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23 abr 2024

Uma visão sobre novas tecnologias, sustentabilidade e a transição energética no agronegócio  

Artigo de Francisco Turra, Presidente do Conselho de Administração da APROBIO

A associação é uma importante fonte de conhecimento sobre a atualização tecnológica da indústria, focadas em inovações e tendências da mobilidade brasileira e internacional. Reunindo a opinião de produtores e cooperativas, indústrias e fornecedores de máquinas, caminhões e fabricantes, distribuidores de insumos e equipamentos de tecnologia, o estudo teve como objetivo compreender de forma estratégica o momento do agronegócio brasileiro, seus dilemas e oportunidades.

Realizada em 2023, a iniciativa buscou capturar os estímulos que levam os produtores rurais a investir em novas tecnologias, as tendências tecnológicas que estão sendo trabalhadas pelos fabricantes, a visão sobre sustentabilidade e a transição energética na cadeia do agronegócio.

Entre as principais oportunidades manifestadas pelo produtor, a que aparece em primeiro lugar é a agricultura de precisão, com atenção especial para algumas tecnologias já bastante utilizadas como geoprocessamento, piloto automático dos equipamentos e aplicação por taxa variada. Em segundo lugar, temos a oportunidade de utilizar novas tecnologias como a eletrificação e maior utilização de biocombustíveis nos equipamentos agrícolas.

A pesquisa demonstrou que 38% dos respondentes elegeram a capacitação dos produtores e da mão de obra como o grande desafio a ser enfrentado pelo agronegócio brasileiro e aqui sugiro a leitura do meu artigo anterior “Agronegócio: sucesso no campo e na sala de aula” 

Sobre os maiores benefícios da utilização das tecnologias na fazenda, a redução do custo de produção lidera como o principal resultado esperado, seguido pelo aumento da produtividade. Os respondentes deram menor importância a aspectos ambientais, segurança na propriedade e qualidade de vida.

Apesar de 51% dos participantes concordarem com a importância da gestão das emissões de carbono, na prática, eles ainda não fazem esse balanço. Em contrapartida,  24% já estão realizando esse controle. Por outro lado, apenas 14% não acreditam na sua importância. É preciso considerar que não existe a obrigatoriedade do produtor fazer balanço das emissões, tanto de CO2, quanto de metano.

A parcela mais expressiva de produtores e cooperativas acredita que os biocombustíveis vão ter uma expansão moderada nos próximos anos. Para cada agente, as votações foram semelhantes para os três produtos: biodiesel, com 47%, biometano, com 41%, e diesel verde com 47%.

No caso do setor industrial, os respondentes estão mais otimistas em relação à expansão do biodiesel e ao diesel verde do que produtores e cooperativas. Um percentual de 40% dos fabricantes (superior aos 37% dos produtores) aposta na adoção dessa transição crescente para o biodiesel. No diesel verde, a mesma situação: 32% dos produtores e cooperativas indicam numa forte expansão desse combustível, mas os industriais elevam o número para 38%.

A pesquisa é um esforço colaborativo preparado com a contribuição de especialistas membros da mentoria AGRO da SAE BRASIL e da liderança AGRO da KPMG, com a AutoData Editora. São muitos os aspectos tratados no estudo e que não haveria condição aqui de reproduzir. Espero ter gerado a curiosidade suficiente para estimular o leitor a ter um olhar dedicado em seu conteúdo neste link: https://pages.saebrasil.org.br/relatorio-pesquisa-caminhos-da-tecnologia-no-agronegocio

 

Fonte: Agro Estadão

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